Torpedos

Tárik 

Alguma marquize deve existir para que às pessoas seja dado o alívio do sol forte ou da chuva repentina.

Nas cidades, essa alternativa; raramente combinada com a existência de árvores cujas sombras podem conter as mais refrescantes atmosferas que qualquer outra.

Parem o mundo que eu quero descer é grito dos que num vôo pelos ares achasse estar há léguas de algum perigo.

Nenhuma imagem mais atordoante do que a loucura dos disparos de toda sorte de torpedos incendiários nas últimas guerras que se desencadearam na Europa e no Oriente.

Meu mano mais velho contava uma estória sobre o combatente árabe chamado Tarik que envia um dos soldados para espiar na frente de batalha o tamanho do exército inimigo.

Voltando o soldado apavorado mal conseguia respirar e relata ao comandante ser o exército inimigo tão grande, tão bem equipado com lanças enormes, que com certeza se avançassem até eles, suas lanças juntas cobririam a luz do sol!

Não se dando por vencido, pelo contrário, ergueu-se , pegou seu soldado pelos ombros e sussurrou:-

Lutaremos na sombra!!



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